10 maio 2015

2015 sem otimismo

Começa o Brasileirão 2015 com um clima mais de desânimo e suspeita do que de curiosidade. Os times não vêm bem há algum tempo, graças à já reconhecida falta de capacidade administrativa dos malfadados cartolas e aos reflexos dessa péssima gestão dentro de campo. Nenhum craque joga hoje no Brasil. Algumas promessas, como Lucas Lima e Gabigol do Peixe ou Gérson do Flu, mas não muito mais que isso. Proliferam os medalhões, os bons jogadores de outrora, os que não deram certo lá fora, os que estão em fim de carreira e, claro, os "professores" com muita empáfia e pouco o que mostrar. Todos eles reunidos em clubes falidos, com péssima gestão, muitas dívidas, poucas fontes de renda e muito jogo de cintura para driblar cobradores, fisco e tentar continuar andando na corda bamba. Um cenário nada digno de ser chamado de "país do futebol". E tampouco serve de consolo ver que o futebol dos vizinhos vai pior. O clássico River x Boca, por exemplo, foi deprimente. Só pancada, agressão e desonestidade em um jogo de pouco, mas muito pouco, futebol.
Em campo, temos o equilíbrio de sempre, característica do certame nacional. Dos 2 participantes, temos pelo menos 5 candidatos ao caneco:
- Inter, talvez o mais forte, mas uma promessa que costumeiramente não se cumpre;
- Galo, time razoavelmente equilibrado;
- Peixe, com dois garotos bons de bola, mas conjunto mambembe;
- Flu, com um conjunto má-o-meno e lampejos de time grade;
- Framengo, que contratou bem, mas ainda pena para ter conjunto.
Eu não apostaria no Curíntia, que, embora tenha começado bem o ano, tem um time meio velho, que cansa logo e não deve aguentar a puxada do campeonato todo. E nem nos Bambis, ainda que tenham alguns bons nomes, mas carecem de estofo. Pato é uma mentira e Ganso, pouco efetivo.
Na rabeira, algumas figurinhas que devem penar ao longo da competição:
- Coxa e Trétis, que não têm time, nem dinheiro, nem perspectiva;
- os catarinas, que têm muita vontade, mas pouco time; Joinville, por exemplo, vem de um campeonato estadual atribulado; o Chapecoense mudou sua estrutura; não devem durar;
- Vaishco, que não tem time mesmo;
- Sport, que também não tem time e sempre se arrasta na competição;
- Goiás, ainda uma incógnita, mas que não vem bem.
Assim, entre times fracos e medianos, começa mais uma edição do combalido, desestruturado, mal gerido e cada vez menos atraente, Campeonato Brasileiro de Futebol.
Quando é que os clubes vão acordar?
Resultado de imagem para cbf
Já fomos bons em futebol...

Nenhum comentário: