Faz tempo que o Campeonato Brasileiro está nivelado por baixo. Claro, temos uns 5 times capazes de brigar pelo caneco, onde o Palmeiras seria o grande favorito, já que foi o que mais contratou - e, portanto, o que mais tem a perder - mas, estamos a léguas do nível dos certames europeus em termos de qualidade técnica. Nem vou mencionar a organização, a qualidade dos gramados...
Grêmio, Cruzeiro, Curíntia e Framengo formam o segundo pelotão. Têm um elenco razoável e estão armados, mostrando eficiência. Destes, acho que o Grêmio tem melhor equilíbrio. Pelo menos por enquanto.
Aí, vêm os outros, com certo destaque para o Furacão, que tenta ousar com um esquema de mais posse de bola, Santos e Fluminense, com algumas alternativas da base (Rodrygo, do Peixe, promete, apesar do nome esquisito).
Inter e Botafogo devem ficar patinando no meio da tabela. Chape e os nordestinos devem disputar a rabeira com o Paranito.
Isso, claro, é mero palpite. O chato mesmo é perceber que o nível dos times é que não progride. Dá um certo desânimo ver que entra ano, sai ano e os clubes insistem em fórmulas que não dão resultado - vide dívidas e parca mostra de jogadores.
Não consigo entender como os clubes brasileiros, pelo menos os "13 grandes", não revelam mais talentos na base a fim de "gerar negócio". Se não dá para manter o craque por aqui, pelo menos que o venda bem, com bom retorno ao clube. O que vemos é clubes administrados de modo amador, alternando bons períodos com baixas angustiantes.
Alguém me explica como o São Paulo, tricampeão, exemplo de administração, é incapaz de formar time? Ou um Santos, que amealhou uma grana preta vendendo Neymar e, hoje, pena com um elenco mequetrefe? Ou Corinthians e Framengo, os mais populares, devendo horrores, sem condições (nem vontade) de honrar seus compromissos?
Não é à toa que temos um ex-presidente da CBF banido do futebol, outro em cana...
Muito triste, não?
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