01 dezembro 2013

Considerações

Considero o Flu rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Um ano terrível, salpicado de erros até bobos e sabidamente perigosos para qualquer clube, associados à má fase dentro de campo, com várias visitas ao DM e falta de peças de reposição. Essa penúltima rodada do brasileirão deve ter sacramentado a queda Tricolor, que jogou bem contra o Galo no sábado, mas levou azar e ficou no empate, que piorou com os resultados de domingo, com as vitórias do Coxa, do Vaishco, do Criciúma e do Bahia. Agora, o time da camisa mais bonita do Brasil, quiçá do mundo, tem de vencer o Bahia na última rodada, lá em Salvador, e torcer para que Coxa e Vaishco não vençam seus confrontos. O Coxa pega os Bambis, em ritmo de fim de feira, sem aspirações no certame e sem vontade de jogar futebol. O Vaishco enfrenta o Trétis, também em marcha lenta e com uma certa rixa com o Fluminense após o episódio lamentável nas Laranjeiras, além da vontade de dificultar a vida do Coxa, que tem interesse no tropeço do time cruzmaltino. Assim, entendo que o Flu, após ser o primeiro clube tradicional a visitar a Série C, também será o primeiro detentor do título de campeão brasileiro rebaixado. Que fase do Tricolor...
Considero que Framengo e Coxa bem fizeram em adotar treinadores caseiros, que conhecem a casa, os jogadores e que têm noção das nuances e peculiaridades do clube. Não há sentido em pagar salários altíssimos a treinadores que não resolvem nada, como Chamusca ou Mano Menezes, dentre tantos outros que costumam aparecer no comando técnico dos clubes. Isso para não falar nos picaretas, como Luxeba.
Considero o Trétis como referência para a postura dos clubes em 2014, que deverão abandonar paulatinamente os certames estaduais, já combalidos e sem calendário. Acredito que a tendência é deixar o torneio para testar jogadores da base, enquanto os titulares vão à cata de dinheiro em excursões ou coisa similar.
Considero o movimento "Bom Senso F. C." medida (mais que) necessária para tentar começar a organizar a bagunça que é o Campeonato Brasileiro. Ainda que tardio, o consenso dos atletas pode viabilizar um planejamento mais racional do calendário, das regras e das condições dos clubes, para que não ocorram tantos improvisos e desmandos. Por exemplo, não é possível que um clube atrase o salário dos atletas e tudo fique como se nada tivesse acontecido. Esse e outros desvios precisam ser evitados para que o campeonato possa ser considerado minimamente profissional.

O Fluminense, mais uma vez, quebrando tabus!
Foto: Ricardo Ayres/Photocamera

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