11 novembro 2012

Nervos de aço

O Brasileirão 2012 vai se encaminhando para o final e já temos os sinais de quem cai, quem sobe e quem fica. Da Série B, o Goiás já confirmou a subida ao enfiar 3x0 no Barueri e retorna à primeira divisão após dois anos de segundona. A briga pelas três vagas restantes está boa, com quatro times se engalfinhando. Trétis, Criciúma, Vitória e São Caetano jogam tudo nessas últimas 2 rodadas para também terem seu lugar ao sol. Em tese, o Furaquinho tem a trajetória mais difícil, pois enfrenta o Cri-Cri, rival direto, e o Paranito, rival caseiro.  Embalado pela recente entrada no G4, mas ressabiado com o tropeço em casa, o time da Baixada, o mais famoso meio-estádio do Sul, vai ter de se superar, pois os últimos dois jogos mostraram uma equipe claudicante, talvez um tanto nervosa. Vai ter de controlar os nervos, o rubro-negro!
Na Série A, o Fluminense já tem 9 dedos na taça. Só um desastre nuclear evita a taça ir parar na sala de troféus das Laranjeiras, a mais bonita do Brasil, quiçá do mundo. A briga do rebaixamento é que ainda promete. Palmeiras e Sport estão quase afundados, mas Bahia e Portuguesa estão fazendo de tudo para salvá-los. Apesar da situação ruim, o Palmeiras ainda tem esperanças, já que pega 3 jogos relativamente fáceis depois dessa rodada com o Flu. Até pode ganhar 9 pontos que o alçariam fora da ZR, enquanto Bahia e Lusa pegam certas pedreiras. Quem sabe?
Falando em controle de nervos, dá-me a impressão que esse fator foi bem manipulado pelo Fluminense. Talvez seja mérito do Abel, associado à maturidade do elenco, mas o fato é que o Tricolor jamais se abateu ou se desesperou frente às adversidades em campo. Mesmo quando saiu atrás do placar, mesmo quando ficou sem seus principais jogadores (caso de Deco, que frequentou muito o DM), o time soube manter a serenidade e fazer seu jogo. E não se trata de um timaço cheio de craques, mas de um bom time, com algumas limitações, aguerrido e, sobretudo, tranquilo. Um time que sabe utilizar suas peças, pode-se dizer. Diferente do Galo, que chegou a abrir uma boa vantagem mas não soube lidar com as dificuldades. Quando as partidas se tornavam mais difíceis, o time logo apelava para o chuveirinho, para o chutão. Seria esse perfil dado por Cuca, um treinador conhecido pelo astral depressivo dos vestiários? Vai saber...
Abelão justificou a espera.

Um comentário:

claudia disse...

Parabéns Rômulo! lembrei de vc ontem e imagino sua felicidade! foi merecido.
um abraço Claudia