11 junho 2009

Nós ganhamos, eles perderam.

Há quem diga que é sempre o cenário ideal: o Brasil ganha e a Argentina perde. Sei não, mas acho que uma Copa sem a Argentina perde muito da graça. Torço para que se classifiquem. Além do mais, torcer pelo Brasil não é tão fácil quando consideramos a merreca de futebol que apresentamos. Nem menciono as falcatruas de Teixeira e asseclas, mesmo por que, pilantragem sempre teve e sempre terá. Mas, enfim...
Ganhamos de um cavalo paraguaio. O time da país vizinho não tem mesmo um time à altura do nosso, apesar do Dunga. O Brasil começou melhor, tomou um gol fortuito e meio que se perdeu em campo. Fosse o Paraguai um selecionado mais consistente, teriam aproveitado o atordoamento brazuca para armar umas jogadinhas. Mas, só o Cabañas, herói benemérito no Brasil depois de arrasar o Framengo em pleno Maraca, era capaz de atazanar a defensiva de amarelo, levando os beques brasileiros a cometerem seguidas faltas, o que motivou cartões da arbitragem. Assim, com a falta de articulação do time de vermelho e branco, o selecionado do Dunga conseguiu reverter o placar. Demorou um pouco para o time se aprumar e voltar à carga, mesmo que sem lá muita arte. Apesar de achar que o time já melhorou, ainda cismo com essa mania de maneter brucutus na meiúca só para destruir. Vai contra o nosso estilo e é uma subutilização do potencial futebolístico que temos. Verdadeiro desperdício. A entrada de Nilmar no lugar de Luís Fabiano, apesar do evidente desentrosamento, sugeriu-me que pode funcionar. O guri se mexe bem e pode armar umas tabelinhas com Kaká e Robinho. Uma armação diferente do centro-avante de área, que pode confundir as defesas adversárias.
Já a Argentina de Maradona, sucumbiu, de novo, em um lugar de elevada altitude. É a segunda derrota em jogos em locais elevados, o que mete o treinador em uma saia justa, já que afirmara, em apoio a Evo Morales, que os jogos em locais altos não são problema. Deu no que deu. Messi perdeu uma clara chance de gol e Tevez, uma cobrança de penalidade máxima. E ainda tiveram de ouvir 'olé' dos equatorianos. Não era dia dos hermanos mesmo... Seguem em quarto na tabela e terão de se cuidar para não caírem para a repescagem.
Contratações
O Real Madrid abriu o cofre. Levou Kaká, o mau exemplo, por uma baba de dinheiro e, agora, Cristiano Ronaldo, o vedete, por uma quantia ainda maior! Com esses dois no elenco, o Real tem tudo para ser o time mais bambi da Europa! O presidente Florentino Pérez tornou-se responsável pelas quatro maiores negociações da história do futebol:
- Cristiano Ronaldo (Manchester United - Real Madrid) - 94 milhões de euros
- Zidane (Juventus - Real Madrid) - 73 milhões de euros
- Kaká (Milan - Real Madrid) - 65 milhões de euros
- Figo (Barcelona - Real Madrid) - 60 milhões de euros

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