12 julho 2008

Mesmo enredo...

O Flu, um time rubro-negro, um jogo. Resultado: vitória Tricolor. Essa é a regra. Se fosse apostar em um bolão, ganharia todas, fácil. A vítima, dessa vez, foi o Vitória, que chegou todo assanhado por estar no topo da tabela. E os baianos se animaram ainda mais quando o time saiu na frente, em belo lançamento de Ramón, depois de o Flu ter perdido uma cobrança de penalidade máxima com Dodô - sina Tricolor esse negócio de bater pênalti! Mas Conca e Thiago Neves estavam dando conta do recado, criando a jogadas mais agudas da partida. Enquanto isso, Ricardo Berna mostrava que o lugar de FH estava bem preenchido. Salvou o Flu em pelo menos 3 oportunidades. A desvantagem acordou o time da camisa mais bonita do Brasil, que acuou o adversário e transformou a partida em um "ataque-contra-defesa". Só dava Flu. A virada era questão de tempo. E assim foi, com mais um golaço de Dodô para sacramentar os 3 pontos.
No clássico paulista, deu Bambis, que encontraram o gás necessário para se reerguer no certame. Uma vitória convincente após 3 jogos de titubeio, mantendo a escrita de 6 anos sem perder pro Parmêra no Morumba. O São Paulo dominou boa parte do jogo, marcando forte e mantendo o Palestra Itália em seu campo. O Palmeiras, por sua vez, estava lento, sem alternativas de saída de bola. Brilhou foi a estrela de Muricy, que trocou Dagobelho por Éder Luís. Foi entrar e marcar o segundo gol Bambi, sacramentando a vitória tricolor.
Já no embate entre os mineiros da capital, deu Cruzeiro! A Raposa saiu perdendo, mas virou o placar em jogo importante para ambos. Partida corrida, disputada, mas faltou o futebol que um clássico dessa envergadura merece. O Galo começou melhor, pressionando o Cruzeiro. Muita insistência em chutes de fora da área, mas o gol saiu mesmo na bobeada da zaga de azul, que entregou a rapadura. O empate saiu logo em seguida, 3min depois, em lance na área do Galo, que até detinha mais a bola, mas não ameaçava a meta da Raposa. No finalzinho, Ramires foi lançado e ficou cara-a-cara com o goleiro Edson, decretando o resultado final.
O Peixe conseguiu um empate heróico com o Botafogo, mas segue mal na tabela. Na estréia de Ney Franco no comando do time da estrela solitária, o time começou bem, mas arrefeceu e permitiu o ressurgimento de Kléber Pereira, que começou a partida no banco. Pelo jeito, fez bem ao atacante, que estava há 8 jogos sem marcar e voltou logo marcando os dois do empate. Mais um pouco e faria o terceiro! Apesar de uma bobeada num dos gols, mais uma vez Fábio Costa salvou a lavoura santista e vem sendo o herói do Peixe.
Quem também vacilou depois de sair na frente foi a Lusa. Jogou bem, criou chances, mas vacilou e cedeu espaço para o Grêmio, que fez a virada com dois gols de Marcel, inspirado. A Lusa começou bem, mas se acomodou depois da vantagem, permitindo a reação gaúcha.
No Clássico dos Milhões, deu Framengo, que sobrou em campo. E com os respectivos presidentes lado a lado, em atitude civilizada, como a gestão Euvírus nunca permitiu. Finalmente, há respeito ao alheio no Vaishco. O jogo foi movimentado, com os times em busca do gol. Mas o time dos favelados foi superior, mandando no jogo. Evidenciou-se a fragilidade do elenco do time da Colina, que já está a buscar reforços!

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