14 maio 2008

Ficou barato

O Flu perdeu apenas pelo placar mínimo para os Bambis graças a algumas defesas de FH e à bobeada do ataque cor-de-rosa. O São Paulo dominou, ameaçou e pouco foi agredido. Thiago Neves, em fase ruim, nada jogou. Washington e Dodô também pouco apareceram. Quem apareceu, pena que tardiamente, foi o argentino Conca. Renato errou ao mandar o gringo para o banco. O lugar na meiúca, hoje, é dele. O São Paulo foi melhor no conjunto, permitindo apenas lampejos do time da camisa mais bonita do Brasil, quiçá do mundo. Adriano apareceu bem no primeiro tempo, principalmente no início. Depois esmoreceu. Foi melhor assessorado que o Cardíaco, já que Dagoberto apareceu bem, enquanto Dodô se limitou a vestir a camisa. Quando o Flu saiu do 5-3-2 para o 4-4-2, adiantando Ygor, melhorou e pôde explorar algumas oportunidades. A decisão vai para o Maraca, onde tudo pode acontecer.
Bom foi ver o Boca tropeçar! Começou perdendo, virou e se acomodou. Aí o Atlas surpreendeu e empatou o jogo. Sem contar com La Bombonera, o time argentino jogou no estádio do rival Vélez Sarsfield. O resultado dificulta a missão do time considerado o mais perigoso adversários dos brasileiros. Perdeu um caminhão de gols e pagou caro pela ineficiência da dupla Palermo e Riquelme.
Na Copa do Brasil, avançaram os previsíveis. Ou quase...
O Timão abateu o Azulão e faz a torcida se entusiasmar na reta final. Como o Framengo, tem muita força nas arquibancadas. Isso costuma contar muito em decisões. O Curíntia jogou por terra o histórico favorável do adversário e ficou com a vaga na semifinal da competição com um convincente 3x1. O time vem seguindo orientações da Fiel e sufoca o adversário na base da vontade. Tática perigosa, pois expõe espaços. Espaços que o São Caetano não usou. Aliás, encolheu-se e permitiu a soberania alvi-negra. Uma certa dose de sorte permitiu a abertura do placar e, aí, foi ladeira abaixo, pois a vantagem corintiana era muito grande.
Outro alvi-negro que se deu bem foi o Buátafogo, que superou o Galo (pobre Galo!) em jogo nervoso no Engenhão e agora encara o Curíntia. O Galo começou dando trabalho, mas o Fogão, aos poucos, equilibrou forças, soltando-se em campo. Até que Wellington Paulista marcou, mas não levou - e o jejum continua, já que o tento foi anotado para Zé Carlos. Aí a torcida acordou e empurrou o time para o segundo gol. Festa da torcida alvinegra, que, aliviada, pôde comemorar a classificação para as semifinais mais uma vez.
Já o Inter... Ah, o Inter! O Colorado, mais uma vez, deu vexame e foi eliminado pelo Sport. Heróico, o time pernambucano meteu 3x1 no gaúcho e garantiu sua vaga. A vaga era do Inter até os 15min do segundo tempo, mas a pressão do Sport fez efeito e os colorados sucumbiram. Na base da raça, os pernambucanos exploraram os cantos e desarmaram o time de Abel. Quando o Inter empatou, ainda no primeiro tempo, achou que bastava segurar que o jogo estava decidido. Mas com Alex sem inspiração, a armação de jogadas ficou prejudicada, facilitando o trabalho do rubro-negro nordestino. Aí, na bas da "água mole em pedra dura", o Sport insistiu, foi à luta e, com muita justiça, mandou o Inter de volta cabisbaixo.

Um comentário:

Bruno disse...

Quero ver o que aconteceu...Não tem um segundo time para não perder do Náutico em casa? Perderam dos Bambis e das Barbies (como é conhecida a torcida do Náutico em Recife).