04 abril 2008

Competições internacionais

Bolsa de aposta de Londres! Favorito para levar a Libertadores? Ninguém menos que o Tricolor das Laranjeiras. Sua campanha entusiasma o mundo, repercutindo no Velho Continente. Com duas rodadas de antecedência, o Flu garantiu sua classificação à segunda fase passando por cima do Libertad. O começo não foi muito fácil, pois o time errava muitos passes na tentativa de impor o ritmo. Para piorar, a defesa fazia pulsar o coração tricolor! Animado, o Libertad cercou na marcação adiantada e caiu na armadilha! O meio de campo mágico do Tricolor usou de velocidade. Conca e Thiago Neves apareceram para o jogo e aí o baile começou. Cícero, que é volante, lateral, apoiador e atacante, fez as honras da casa, balançando as redes paraguaias. Veio o segundo tempo e a tranqüilidade do elenco do Fluminense possibilitou o desfile da maior categoria. Com o gol do melhor zagueiro do Brasil, fechou-se o placar e a liderança do grupo! Festa com pó-de-arroz nas arquibancadas do Maraca!
No Morumbi, o São Paulo rendeu-se a Adriano. O atacante-baladeiro fez o gol salvador, aos 48min do segundo tempo, o que permitiu a manutenção da liderança do grupo 7. Adriano já havia feito algo parecido no jogo contra o Audax Italiano. Realmente, o Imperador vive dias de Rei no tricolor paulista. O jogo prometia, já que os Bambis eram vistos como favoritos. Mas o que se viu foi um jogo chato... Para esclarecer: Hernanes foi o destaque da partida! Os Bambis desesperados pelo resultado, mas atrapalhados, contra um Luqueño retrancado e fazendo cera. Nos estertores, Jorge Wagner (sempre ele) cruzou meio torto, a bola achou Adriano e ele enfiou uma bela cabeçada para balançar o barbante. Alegria são-paulina e revolta paraguaia - estes reclamaram muito após o fim do jogo.
Enquanto isso, o Framengo fica chorando por que tem que jogar no alto! Que boiolagem.
Na Europa, come solta a Liga dos Campeões. Dois jogos foram muito marcantes.
O Fenerbahçe virou um jogo épico em cima do poderoso Chelsea, gerando uma onda de comemorações Turquia afora. Raça, amor e paixão foram as armas do time de preto e amarelo. E Deivid, o nome do jogo! Começou fazendo besteira ao cortar um cruzamento e jogar contra o patrimônio, abrindo a contagem. Nervoso, o Fenerbahçe errava a saída de bola e a defesa batia cabeças. A superioridade inglesa era evidente e o placar só não foi dilatado por mera casualidade. A partir daí, o time de Zico acordou e equilibrou a partida. O segundo tempo veio na mesma toada, com o Chelsea ainda na vanguarda das ações. Lampard e Ballack comandavam a meiúca. Zico resolveu arriscar e colocou Kazim na frente. E ele empatou! O estádio virou festa e a torcida empurrou o time, que virou o jogo em um golaço de Deivid. Devem ter decretado feriado em Istambul.
Já a Roma recebeu o Manchester United e se deu mal. Pressionou e tentou se vingar da temporada passada, quando foi eliminada pelos britânicos, mas não foi páreo para o bom time da Rainha. Os desfalques de Juan, Totti e Perrotta foram sentidos pelo time da capital da Bota. A Roma até começou melhor, ditando o ritmo do jogo e criando as jogadas. Aí, numa escapada de Scholes pela direita, veio o cruzamento que achou Cristiano Ronaldo no terceiro andar. E o portuga não perdoou: meteu um balaço fulminante, inaugurando o placar. O jogo manteve o 'script', com a Roma ameaçando a defensiva inglesa. Como quem não faz, leva, o Manchester fez, numa bola que sobrou aos pés de Rooney - e matador não perdoa! A partir daí, o time da Ilha sobrou na partida...
Em Londres, os outros dois times ingleses digladiavam e equipararam forças na primeira partida - como era esperado. O Arsenal foi superior, mas não conseguiu superar o Liverpool, onde Gerrard pouco apareceu. Quando apareceu, entretanto, foi decisivo. Os 'Gunners' abriram vantagem em jogada onde Van Persie cruzou para Adebayor cabecear com estilo para as redes. O craque dos 'Reds' fez a diferença no empate, subindo ao ataque driblando dois e lançando no meio da área para a aparição de Kuyt, de carrinho, concluindo para as redes. O jogo marcou o equilíbrio entre as equipes, com o domínio territorial do Arsenal frente à experiência copeira do Liverpool.

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