21 fevereiro 2008

Libertadores e assuntos de menor importância

O Tricolor das Laranjeiras, após eliminação prematura da Taça Guanabara, estreou com um empate na Libertadores de América, torneio interclubes mais significativo das Américas.
A imprensa teima em considerar o empate como 'bom resultado', só por que foi um jogo fora de casa e na altitude de quase 3km! Nada! Uma equipe gloriosa como o Flu deve almejar sempre a vitória. Menos que isso é aceitar o fracasso! Assim, o decantado empate se registra como 'deixou de ganhar', já que o árbitro não expulsou o goleiro da LDA no lance em que o arqueiro obstruiu a bola com as mãos fora da área. Mas Flu também não jogou seu melhor futebol. Demorou para entrar na partida, sofrendo assédios perigosos e só não tomou um revés graças à boa atuação do irregular Fernando Henrique. Thiago Neves, por sua vez, foi o destaque pelo lado do clube da camisa mais bonita do Brasil - quiçá do mundo, fustigando o gol de Cevallos em diversas oportunidades. A entrada de Cícero na meiúca, liberando Thiago Neves para o ataque, melhorou o time, que cresceu e equiparou o jogo.
No paranaense, o Coxa bateu o Eng. Beltrão e deu certo sossego à torcida, que já se preocupa com o futuro do time no Brasileirão 08. O primeiro tempo foi complicado, com muitos erros da equipe do Alto da Glória, permitindo que o adversário dominasse o campo. O Beltrão só não abriu o placar por pura incompetência. Aí o Coxa foi se acertando, dominando o jogo e passou a pressionar. Quando marcou o primeiro, com Dick, a porteira se abriu. O gol de Renatinho, fechando a conta, foi uma bela cobrança de falta na gaveta!
O Trétis armou um festão para comemorar o recorde de 49 e acabou quebrando-o também. Ganhou do Cianorte pelo placar mínimo e superou a marca do Furacão original, ganhando a décima segunda partida seguida. Sem dúvida, um feito para ficar na história, mas que só foi possível graças à fragilidade dos adversários do paranaense. Antes da partida teve comemoração, foto com os jogadores de 49, foguetório e outras milongas, levando a torcida ao delírio. Houve até quem chegasse às lágrimas, né, Gonzo? Quanto à partida, foi marcada pelo desperdício. Chances criadas e desperdiçadas do começo ao fim. Talvez o nervosismo da equipe tenha atrapalhado, mas Pedro "Ou Doni" salvou a festa aos 24min - número mágico da Baixada. No Cianorte, destaque para Kleber e Fernandinho, que infernizaram a zaga rubro-negro no segundo tempo.

Um comentário:

Bruno disse...

Pra você que quer aprender mais sobre bola... www.iwl.com.br... É mole? Esse se acha...Tomara que quebre igual ao Bar temático do Estação.