07 março 2008

Como eu dizia...

O importante é a Libertadores. De nada adiantam esses acidentes de percurso que nos tiraram a clara chance de abocanhar a Taça Guanabara - que acabou em mãos inapropriadas. O Fogão amarelou, chorou e ficou na rua da amargura. Timeco é assim mesmo, não ter mais que um momento fugaz de glória. E, na Libertadores, o Flu realizou o maior feito brasileiro, enfiando 6 tentos no Arsenal, que não mostrou nada que justificasse o nome. Antes da partida, o time argentino era tido como parada dura, mas nem deu para o cheiro. O Flu foi arrasador e fuzilou a meta adversária. Verdade seja dita, o time de azul não jogou. Acho que também se embasbacaram com a festa tricolor no Maraca, na volta do pó-de-arroz aos estádios. resolveram apreciar o espetáculo da torcida, esquecendo-se de jogar futebol. O poderio ofensivo do Tricolor não deixava o time hermano jogar e rondava a área, mantendo a bola no pé. O tal do Thiago Neves é um bom jogador, realmente. Tem comandado o time. Só espero que não caia na gandaia muito cedo. Conca é outro que tem colaborado na meiúca, fechando os espaços. Dodô resolveu aparecer, fazendo dois belos gols e colaborando na armação das jogadas. Os laterais tiveram espaço e aprontaram a correria. Aí, claro, ficou fácil. Na zaga, Thiago Silva e Luiz Alberto assistiam tranqüilamente à partida. Só faltou Washington jogar melhor para o time todo estar de parabéns.
Enquanto isso... O Framengo tomava uma piaba de dar gosto. Foi a Montevidéu e perdeu a cabeça, o jogo e a briga. O resultado foi um sonoro 3x0 para o Nacional, que bailou em cima do time de Joel Manguaça. A imprensa resolveu achar um culpado, criticando a infantil expulsão de Toró. Só esqueceram de mencionar que Bruno, o arqueiro rubro-negro, aprontou feio nos dois primeiros gols, largando a bola pererecando na área. Para mim, o goleiro foi o grande culpado, apesar de Toró ter sido bastante burro no lance da expulsão.
No jogo da Bombonera, Palermo fez história ao marcar um tento e somar 181 gols com a camisa azul e dourada, tornando-se o maior artilheiro da história do clube. Achei um número baixo para um clube com a tradição do Boca, mas, enfim, é isso. O Boca cumpriu seu papel e assumiu a liderança do grupo ao bater o Atlas por 3x0. Surpreendentemente, os primeiros minutos de partida foram equilibrados. Quem esperava um Boca extremamente agressivo se deparou com um bom toque de bola por parte do Atlas, que jogava com inteligência. Aos poucos, os argentinos se valeram de sua superioridade técnica e começaram a tomar conta das ações. E a insistência fez o resultado, com o trio Riquelme-Palacio-Palermo dando o tom das jogadas de perigo portenhas - mesmo não estando em seus melhores dias.
Na Copa do Brasil, aconteceu o que os adversários mais queriam: o Trétis deu vexame e foi eliminado logo na primeira fase, tornando-se o primeiro time da capital que faz esse papelão. E foi eliminado por um adversário grandioso só no nome, o Corinthians de Alagoas, time nada expressivo além das divisas alagoanas. Apresentando um fraco futebol, o Furaquinho perdeu na decisão por pênaltis por 4 a 3, irritando os torcedores que compareceram na Kyocera Arena - o melhor meio-estádio do mundo.
Já para a Copa 14, tudo certo entre Teixeira e Pelé, que foi anunciado como o embaixador do Brasil na Copa do Mundo de 14 após uma reunião entre o Atleta do Século e o presidente da CBF na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira. Como é bom ver que as pessoas se entendem, mesmo depois de se xingarem em público, não?

Nenhum comentário: