25 novembro 2007

Festa sem graça

O Coxa levou a taça da segundona, mas não sem um dramalhão. Jogando contra um time já rebaixado à Terceira Divisão e que estava desfigurado após mandar metade do elenco embora, incluindo o técnico, o Coxa penou, levou esfrega, saiu na frente, levou a virada e revirou, no finalzinho, zerando a estatística de cardiopatas na torcida, pois não deve ter sobrado nenhum depois desse jogo. Impressionante como o time largou mão de querer levar a taça depois de se garantir na Primeira Divisão. E a Diretoria não ajudou nada com as confusões de bate-boca com o filósofo Simões. O tal do Vialle sempre está envolvido em bagunças no coreto coxa-branca! Parece que tem "chefite". No jogo, o Coxa ficou perdido após o empate da Cobra Coral. Acho que bateu a síndrome da camisa rubro-negra, pois deu uma amarelada geral no time. Aí o time achou o gol de empate, aos 42min do segundo tempo e se motivou (olha o Digão aí, gente!), partindo pro abafa. Aos 47min, quando já não sobravam mais unhas nas mãos dos coxas-brancas, o herói Henrique Dias salvou a paróquia com um gol chorado. A festa alvi-verde foi grande, de alívio. E também foi hipócrita, pois agora ninguém quer saber de colocar estrela de prata na camisa. Vai entender...
Eu já acho que ficar colocando estrela na camisa por causa de conquistas é o fim da picada. Seja de prata, de ouro ou de marmelada. Coisa de favelado.
Enquanto isso...
Na Série A, para desespero dos gaúchos, o Flu mandava o Juventude para a Segundona, com muita calma e elegância, decorrentes de seu soberbo futebol. Arouca mandou na pelada e o Flu despediu-se do Maraca de cabeça erguida, com uma vitória elegante. Mais uma para o histórico.

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