06 setembro 2007

Rodada brasileirão 05 e 06jul

  • O Timão bateu o saco de pancadas Mecão pela boa, sem convencer ninguém. Sofreu, mostrando um futebol insuficiente. O América até chegou a impor certo futebol, tomando a iniciativa. Mas mesmo o Curíntia consegui dominar o jogo, atacando pelas laterais. O time potiguar reagiu, criando algumas oportunidades e sendo superior, deixando o Coringão com o contra-ataque. A torcida paulista ficou preocupada.
  • Ney Franco ganhou de novo do Goiás, com outro rubro-negro. Agora à frente do Trétis, o técnico manteve a sobre o time de verde. Jogo corrido e equilibrado, como atesta o placar apertado. O Goiás oscila bastante no torneio. O Trétis se aproveitou da titubeada do adversário e encaçapou 3 pontos, respirando na tabela. Muito marcado, Paulo Baier pouco produziu. O Trétis pressionou e foi superior, criando diversas chances. Quando Paulo Baier acordou, o Goiás criou alguma coisa. A superioridade do Furaquinho permitiu a virada no placar, apesar do Pedro-ou-Doni cansar de perder gols.
  • A Raposa tropeçou, e feio, ao desperdiçar a chance de encostar nos Bambis. A série de jogos invictos acaba num momento ruim para o Cruzeiro! O Juventude esperava, marcando o adversário no campo de defesa e obrigando o Cruzeiro a tocar a bola. Jogo ríspido, de vários cartões, mostrava um Cruzeiro mal na partida, com Alecsandro muito apagado. Ele que era a sensação do time, não colaborou nesse jogo, enquanto Bruno, pelo lado gaúcho, se destacava. E foi assim, apático, apesar da posse de bola, que o Cruzeiro viu a derrota chegar.
  • Repetindo o resultado do primeiro turno, Botafogo e Parmêra ficaram no 1x1, desta vez no Maraca. Jogo disputado, corrido, empolgante, até. Manteve duas escritas: o Botafogo não derrota paulista e o Palmeiras não perde para cariocas. Bonito o lance de Dodô, em que limpa a zaga numa puxadinha e bate de canhota. Mas o chute, mascado, acabou na trave. O Palmeiras ficou acuado em seu campo, explorando os contra-ataques puxados por Luiz Henrique. Foram 40min sem vermos Max em ação. Até que, num lance fortuito, a bola sobrou para o Animal encobrir o arqueiro botafoguense. O Botinha continuou pressionando, perdendo chances incríveis. Até que empatou aos 30min, num rebote de um chute de Dodô. Aí o jogo escancarou, foi todo mundo pro ataque, mas o cansaço e a falta de tranqüilidade comprometeram a pontaria.
  • Bacana foi ver o Grêmio dar um pau no Vaishco! Casa cheia, Grêmio pressionando e os bacalhaus sentiram a pressão - como de praxe, quando atuam fora de casa. A pressão gremista surtiu resultado, roubando a redonda na saída de bola vascaína. A falta gerada no lance originou o gol de estréia do tricolor gaúcho. O jogo continuou corrido, com um gol de empate muito do larguinho. Mas logo em seguida o Grêmio voltou a se impor e desempatou a partida. A expulsão de Labarthe aos 9min do segundo tempo motivou os cariocas, que se arvoraram para buscar o empate, tirando o zagueiro Vilson para entrar o apoiador Leandro Bonfim. Mas o tiro saiu pela culatra com a expulsão (merecida) de Jorge Luiz. Aí foi só fechar o caixão com o terceiro gol.
  • Repleto de desfalques e praticando um futebol aquém das expectativas, o Framengo contou com uma boa dose de sorte para golear o Figueira no Maraca. Foi a primeira vez que os favelados bateram os catarinas no Maior do Mundo. Deu certo a aposta na garotada da base. O primeiro tempo foi uma aula. E o título era "Como não se deve tratar a bola". Espetáculo horroroso. Impressionante a queda de rendimento do Figuirense. Após ser sensação na Copa do Brasil, virou saco de pancadas. Mesmo assim, o placar não refletiu o jogo, que foi mais parelho, dada a incompetência de ambas as partes.
  • Já o Flu, oras, o Flu... Fez valer a mística da camisa mais bonita do Brasil e não se intimidou com a casa cheia na Ilha do Retiro. Bem, convenhamos que enfrentar um rubro-negro sempre facilita, mas o Flu se impôs com seu melhor futebol e galgou posições importantes na tabela. Meiúca mais organizada, defesa bem composta... E o Tricolor não sofria nenhuma ameaça. Entretanto, pecava na hora do último passe. O trio Davi + Thiago Neves + Alex Dias assustava a defesa pernambucana. O Sport veio melhor na segunda etapa, equilibrando a partida. A melhor movimentação carioca surtiu efeito aos 27min, quando Cícero se antecipou à zaga e mexeu no placar. Nem mesmo a expulsão de Maurício diminui a diferença que separava as equipes. Tanto que o Flu voltou a marcar, mesmo com um a menos.

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