28 junho 2007

Estréia ruim

No début nosso na competição maior das Américas, levamos um couro do México. Viramos fregueses dos comedores de tortillas. Das últimas 7 partidas, perdemos 4 e empatamos 2!
Quando deu 5min, o Brasil já mostrava que era melhor em campo. Até os 20min, foi bem superior, com gol mal anulado e lances de genialidade de Robinho, incluindo uma bicicleta que, se entra, é de parar o jogo e dar volta olímpica. Mesmo nesse período, Diego já mostrava não estar na mesma toada: desperdiçava bolas, errava passes e irritava. O México não jogava, só olhava.
Aí veio a marca dos 23min e tudo desmoronou. Os mexicanos, num lance digno de aplausos, aproveitando uma péssima saída de bola de Alex, roubaram o melão. Uma enfiada genial de Cacho para Castillo matou a zaga! O mau posicionamento de Maicon possibilitou que Castillo recebesse, "chapelasse" Maicon e, na saída de Doni, tocasse para o barbante. Lindo gol!
O Brasil deu a saída, insinuou reagir mas, 5min depois, em outra bobeada de Diego, surgiu uma falta perto da grande área para os centro-americanos. Ramón Morales bateu bem, no canto e ampliou o placar. A imprensa insiste em dizer que Doni falhou ao pelo menos não pular na bola. Sei não, mas acho discutível. Penso que ele não alcançaria. Não foi um petardo, não foi rente à trave, mas foi colocada numa posição difícil, longe o suficiente para fazer o goleiro achar que não dava.
Aí o barco balançou. Passamos a errar em demasia, perdendo a calma. Diego foi o pior do primeiro tempo, errando sucessivamente, além da mania irritante de cair em todas as faltas. Alex errava nas saídas de bola, dando sustos. Os nossos laterais, muito limitados, não davam muita opção de ataque. O jogo ficava todo em Robinho, que, mesmo jogando bem, não resolvia sozinho. Além do mais, também afundou no nervosismo geral do final do primeiro tempo.
Veio a segunda etapa, com Anderson e Afonso nos lugares de Diego e Elano (esse, também apagado) e começamos a pressionar, mantendo os mexicanos no campo de defesa (deles, claro). Criamos chances, contando com as boas substituições - que também permitiram a Vágner Love atuar vindo de trás. Porém, faltou entrar. Também levamos azar em algumas oportunidades, como a cabeçada de Alex, mas a verdade é que nosso time não soube furar a retranca mexicana.
Quando foi necessário criar e marcar gols, o que deveria ser exatamente o nosso diferencial, erramos e faltou sorte. Pecamos em demasia, achando que o jogo era nosso.
O próximo jogo é contra o Chile, que ganhou a primeira. Ou seja, nós, precisando do resultado e eles podendo empatar. Tem tudo apra ser mais um jogo difícil, com um puta ferrolho na zaga chilena e dá-lhe contra-ataque.
Péssimo cenário para um segundo jogo também...

Um comentário:

Anônimo disse...

Porra Rômulo!
Tá copiando texto de Milton Neves? Desde quando Robinho jogou bem? Tá indo na onda que o país sempre precisa ter o ídolo do momento, pega o primeiro protótipo de Denilson e o eleva às nuvens.
O time está ruim, desentrosado, mal posicionado, e o Robinho, tentando aprender a fazer gol, desaprendeu a armar jogadas.
Afonso e Anderson renderam mais em 15 minutos do que o Robinho em todo o campeonato espanhol!
Méxicu com alegria?