27 agosto 2012

No Engenhão

Sábado no Rio de Janeiro! Dia de sol, céu azul, perfeito para passeios turísticos. A ida ao Cristo Redentor prometia um belo visual. A excursão serviu para mostrar o quanto a (falta de) organização do Rio causa preocupação para a Copa 14. O serviço de transporte até o monumento, regulamentado pelo Poder Público, deixa muito a desejar. Uma baita fila para comprar ingresso dá direito a entrar na outra, igualmente grande, para entrar no veículo que leva os turistas até a entrada para a visita. Como de praxe em dias de sol, lotado de gente. O que deixa a impressão de que somos mesmo todos trouxas, pois todo mundo encara a aventura e ainda acha tudo "muito bonito". Para compensar o programa de índio, a ida ao Engenhão para presenciar o Clássico dos Gigantes, que estava empatado em número de vitórias e de gols pelo Brasileirão. Estava, pois o Tricolor manteve a pose e venceu o embate, distanciando-se dos perseguidores na tabela e aproximando-se do Galo, com o auxílio do heroico empate conseguido pela Raposa. O jogo no Engenhão não foi lá essas coisas, já que Vaishco e Fluminense pouco mostraram no primeiro tempo, deixando para a etapa complementar alguma emoção. Emoção que contempla a revolta vascaína pela não marcação de um penal no lance imediatamente anterior ao primeiro gol do time da camisa mais bonita do Brasil, quiçá do mundo. Carlinhos meteu a mão na bola e deveria ter sido marcado o penal. Mas, quis o destino que o árbitro não o visse e, assim, mesmo por linhas tortas, escreveu-se o certo. Mais uma vitória Tricolor na saga de 2012! E a festa da torcida mais bonita do Brasil continua sendo uma das atrações dos jogos do Tricolor. As cores, os cânticos, as meninas bonitas, enfim, tudo colabora para confirmar a categoria que não se vê nas demais aglomerações. Como nem tudo são flores, chegar até o estádio é um perrengue! Pelo menos 1h de busanga para chegar nas imediações do local do jogo, para daí achar a entrada, contornando tapumes, obras, camelôs, varal de roupas, cachorrada, polícia, buraco na calçada e demais percalços. Uma vez lá, acomodar-se em meio aos Tricolores é fácil, pois gente de bem não faz confusão.
O mesmo não se pode dizer do jogo do domingo, onde Buátafogo e Framengo maltrataram a bola! Dorival Jr. aproveitou para também criticar o desgastado gramado do estádio suburbano. Choveu no molhado, já que a reclamação soou como um chororô. Falta time ao Framengo, que vem suspirando apenas no embalo da troca de técnico. E a chegada de Adriano não inspira muita confiança.
Em Sampa, os Bambis viraram o jogo em cima do Curíntia, com dois gols de Luís Fabiano, que já pensa em Seleção. O Corínthians não é de levar gols, mas as últimas partidas têm sido contrárias à fama. E Tite posa de fidalgo, cumprimentando vencedores. Curioso, mas, pelo menos, não incita a violência.
No Grenal, Luxeba saiu comemorando o magro placar e prometeu tomar um vinho para saborear a vitória, apoderando-se do canto da torcida adversária. Em pleno Beira-Rio, o Grêmio conseguiu manter a distância ao rival e, de quebra, assumir a terceira colocação na tabela.
O clássico mineiro foi alvo de muita discussão. O empate aos 56min da segunda etapa deixou os atleticanos tiriricas! Após reverterem o placar com dois golaços, viram "as Marias" empatarem no último lance da partida, que começou com uma roubada de bola de Montilllo mediante uma falta em Guilherme não marcada pelo árbitro. Vai ter mais choro de Cuca.
Já o Coxa consegui a façanha de perder pro lanterna do campeonato e levando 3 gols de Aloísio! Oscila muito o time do Alto da Glória. Sei não, mas o Coxa começa a assumir uma coloração de Segundona. Que se cuide o time alvi-verde se não quiser fazer o AtleTiba na 2ª Divisão!
Você sabia?
Foi numa partida local em Sydney, na Austrália, que os jogadores de ambas as equipes de "soccer", Sydney Leichardt e HMS Powerfull usaram numerações diferentes em suas costas pela primeira vez na história do futebol mundial. Após esta apresentação, no ano seguinte (1912), as equipes de Nueva Gales del Sur (Austrália) foram obrigadas a usar a novidade em torneios oficiais. Sendo assim, o uso da numeração nas costas dos jogadores, é um invento australiano e não britânico, como se vem dizendo desde 1930.
E, depois do jogo, um sanduba do Cervantes, que é para ficar de bem com a vida!

Um comentário:

Anônimo disse...

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