21 julho 2012

Destaques do Brasileirão

O destaque da semana ludopédica foi o Framengo. Aliás, o fiasco do Framengo. Não bastasse perder de 3 pro Curíntia, o clube protagonizou as páginas esportivas pelos recentes episódios envolvendo tentativas de contratação, onde o fato mais bombástico foi com Riquelme, que teria se recusado a jogar no clube carioca após vê-lo em ação. Bem, "ação" não é lá muito apropriado, mas, vá lá... E não é de hoje que o rubro-negro da Gávea se atropela em trapalhadas. Essa gestão, embora tenha suscitado alguma esperança de ordem no ninho do urubu, se afundou em ações mal conduzidas. Começa com a súbita demissão de Andrade, técnico campeão em 2009 e ídolo do clube, passa pelo caso Bruno, agora até chamado de baitola, pela saída de Zico, após curta estadia de 4 meses, pelas confusões com a parceira Traffic no contrato de Ronaldinho Gaúcho, pela perda de Thiago Neves, que resolveu voltar para um clube grande, pela falta de patrocínio, apesar dos insistentes esforços, pela polêmica do embate Luxeba x RGaúcho, pelo repentino abandono de Alex Silva, que saiu atirando, pelas confusões de Ronaldinho nas concentrações, pela queda de Luxeba, pela perda do Carioca,, pela fraca campanha na Libertadores, pelo atrito de Zinho com RGaúcho, pelo barraco de Assis na loja de artigos esportivos, pela saída de RGaúcho, com consequente discussão na Justiça, pelo fiasco da recuperação de Adriano, que agora diz que vai se recuperar sozinho (ahã!!), culminando no cenário atual. Tudo isso em 2 anos. Convenhamos, é bastante até mesmo para o Framengo, clube acostumado a ocupar esse tipo de espaço nos noticiários esportivos.
Dentro de campo, vemos que o Galo mantém o fôlego, o que me leva a admitir que o time tem jogado direitinho. Contra  o Figueira, por exemplo, mandou muito bem! Teve personalidade e buscou a virada de forma irrepreensível, já que o Figueira também jogou bem essa partida. Aliás, foi um jogo bom de se ver. Bastante movimentado e com várias alternâncias. Vou ter de ouvir o Vinícius e ficar quieto.
Quem perde o rumo é o Inter. O time não tem conseguido resultados e apela para o velho hábito de trocar o treinador. Podemos comparar com os adversários e ver que os ocupantes da parte de cima da tabela são justamente aqueles que mantiveram os treinadores por longos períodos. Não que eu ache Dorival Jr. "o" treinador, mas não é pior que a média. Veremos como Fernandão se sai no posto. Se der certo, terá sido uma boa aposta.
E o Fluminense Futebol Clube comemora 110 anos nesta semana em boa fase. O time está bem em campo e o clube vive razoável tranquilidade na parte administrativa. Fred, referência do ataque, marcou dois contra o Bahia e se tornou o maior artilheiro Tricolor em campeonatos brasileiros, com 44 gols, superando Magno Alves, Deco se consolida como maestro do time, Wellington Nem é Seleção, Diego Cavalieri vem se destacando no gol e o time continua invicto no certame nacional. Obviamente que os detratores sempre lembrarão a queda para a Terceirona e a mácula da subida no tapetão, no que têm razão, pois são fatos que baixam a média do boletim. Mas o Flu tem se mostrado sólido e aparece como um dos favoritos nos últimos anos. E a perspectiva é de manutenção dessa capacidade de segurar bons elencos e formar um conjunto competitivo, sobretudo com a geração de novos valores em Xerém, celeiro do DNA Tricolor.

Você sabia? É bem curiosa a utilização da palavra torcedor para designar quem apoia um time. O jornalista Luiz Mendes, em uma entrevista, contou que a expressão foi cunhada pelo cronista Coelho Neto, no início do século XX, em referência às mulheres elegantes que acompanham os jogos do Fluminense e, ansiosas, torciam as luvas ao ver os lances de seu time. A palavra passou, assim, a denominar quem apoia um time. Mais tarde, o termo se expandiu para outros esportes e hoje, temos 190 millhões de torcedores no Brasil. A maioria sem saber torcer...

Imagem externa de nossa sede I - foto de 2010
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