31 julho 2012

Curso superior

Na série A do Brasileirão, o Galo continua na dianteira após o empate com o Flu no Engenhão, onde correu solto o bafafá pela (incorreta) anulação do gol de Fred aos 42min da etapa final, e auxiliado pelo empate do Vasco com o Inter. Salvou-se o Galo e talvez sobre pro Tricolor, já que a arbitragem anotou invasão de campo e o arremesso de objetos pela torcida ao gramado. Confusões à parte, os jogos entre as equipes da dianteira têm sido aguerridos, com forte marcação e muita "pegada".
Os mineiros comemoram a volta dos jogos a BH, tanto no aspecto esportivo quanto no financeiro. Situados entre os cinco primeiros do Campeonato Brasileiro, Galo e Raposa inverteram o péssimo cenário do último ano e ainda turbinaram a arrecadação graças aos jogos na capital. A lógica também vale para o América-MG, na Série B.
Falando em Série B, o Paranito vai bem em campo, comandado pelo ex-prata da casa Ricardinho. Chama atenção, porém, a exigência do Conselho Regional de Educação Física, que quer impedi-lo de exercer sua função de treinador pela falta de curso superior em Educação Física. Convenhamos, nada mais ridículo que tal demanda! Querer que um profissional ligado à educação, que lida com crianças ou jovens, tenha curso superior para evitar danos à saúde dos pupilos tem todo o sentido. Agora, exigir formação superior para técnico de futebol é muita tolice. Haja paciência!
Ainda na Série B, George anda taciturno por conta do seu Atlético, que patina e não engrena na Segundona. A continuar assim, o rubro-negro das Araucárias continuará fedido em 2013.
Nas Olimpíadas, o Brasil segue como favorito à medalha de ouro, como de praxe. Porém, o time continua não empolgando ninguém. Vitórias apertadas e futebol pouco vistoso colocam o time e as estrelas em xeque. Neymar, após ser eleito o melhor ator dos gramados pelos ingleses, vem mostrando pouco do brilho que o aclamou em terras tupiniquins. Quem vem se destacando é Oscar, que já roubou a 10 de Ganso e comanda as ações da meiúca do escrete canarinho.

Você sabia?
A palavra zagueiro é originária do termo zaga, para definir a defesa da equipe, que trabalha atrás. No português, a palavra zaga está associada, exclusivamente, ao futebol. No entanto, o termo se originou da palavra espanhola zaga, que define a parte de trás de alguma coisa ou, ainda mais precisamente, a última linha de uma tropa em marcha.
O duelo valia muito para os dois times, e a importância da partida acabou acirrando os ânimos dos jogadores. O jogo começou nervoso e com muitas faltas que resultaram em cartão amarelo  Foto: Mauro Pimentel/Terra
Confusão que a arbitragem arranjou...

2 comentários:

Rodrigo Seixas disse...

Romulo, penso diferente sobre a exigência da CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL para a função de treinador.
Por estas e outras que o futebol brasileiro está a anos luz atrás da maioria mundial.
O Ricardinho é acima da média, sem dúvidas, mas isto não significa nada, já que nossos treinadores beiram o ridículo.
Da uma olhada nesta coluna:
http://www.coxanautas.com.br/opiniao/futebolcienciaeopiniao/

abraço!

Rômulo Viel disse...

Eu li o artigo. E o camarada escreveu um monte de besteiras. Treinador ridículo tem aos borbotões mundo afora. O Mourinho, aclamado pela imprensa europeia, é um retranqueiro. O futebol brasileiro está atrasado não por conta dos treinadores, mas pela incompetência administrativa dos cartolas amadores.