07 fevereiro 2011

Clássicos

O Trétis afundou de vez o Paranito ao socar-lhe 5 tentos no clássico da capital. O Paraná caminha a passos largos rumo à segundona estadual, segurando a lanterna numa campanha aquém de 'ridícula'. Mesmo com um ambiente conturbado pela recente saída do treinador, o rubro-negro ainda foi mais time que esse amontoado que o Paraná coloca em campo. O time bicolor não ganhou nenhuma partida e Cavalo, seu treinador, não deve durar muito no cargo. Já o Coxa segue na ponta, em jogo que Davi, Rafinha e Marcos Aurélio infernizaram a zaga do 'poderoso' Rio Branco enquanto Bill balançava o barbante. Se o Trétis parar de frescura e jogar bola, é bem capaz que tenhamos a dupla atle-tiba no final.
No Paulista, o Peixe apenas empatou com o Sto. André. Apesar de martelar para empatar o jogo, não conseguiu manter o ritmo para conseguir a virada. Quero só ver quando Neymar e Ganso voltarem ao time. O Curínthia bateu o Parmêra no clássico paulista, mantendo o tabu de não perder para o rival desde 2009. Depois da decepção da eliminação antes mesmo de disputar a Libertadores, com torcedores revoltados depredando o clube, o Timão entrou em campo sob pressão e enfrentava um rival com 5 vitórias consecutivas no cartel. Invertendo a lógica, como é comum no futebol, deu Curínthia, que afasta, por ora, o clima azedo e a ameça de demissão de Tite. O belo gol de Alessandro se deu nos minutos finais, incrementando o sofrimento palmeirense. Pena que resolveu comemorar de modo um tanto inusitado, chutando a placa de propaganda da patrocinadora do Palmeiras e apontando para a patrocinadora do Curínthia. A que ponto chega o comércio, não? A torcida palmeirense ainda viu o time parar nas seguidas intervenções de Júlio César e  Marcos operar alguns 'milagres'. Enfim, foi um jogo disputado que redimiu o elenco alvi-negro mas não aplacou a ira da torcida. Quem tropeçou foi o São Paulo, tomando de 2 do Botafogo de Ribeirão Preto, em noite pouco inspirada de Rivaldo - agora, sim, mostrando o que pode ser ao elenco ao longo de 2011. Apesar da experiência, o coroa foi facilmente contido pela defensiva do time do interior, dando mostras de que sua participação em um time de ponta não será assim tão fácil.
O Clássico Vovô teve todos os ingredientes de um clássico: virada de jogo, confusão entre jogadores, expulsões, árbitro confuso, defesas milagrosas, vários gols... Só faltou justiça! O Flu bateu, mas não levou. Fustigou, mas não marcou. Enquanto o Botafogo teve mais felicidade em suas conclusões e uma ajudinha do árbitro na marcação do segndo penal - inexistente, o Flu manteve mais a posse de bola e tocava o melão. Conca, apagado, não fez jus ao estrelato. Fred esteve nervoso, assim como o resto do elenco, ao tentar reverter o placar. Faltou tranquilidade ao time. E André Luiz leva o troféu abacaxi pela atuação atabalhoada da noite.
No Sub-20, tivemos o clássico Brasil x Argentina. E o Brasil começou mal demonstrando todo seu nervosismo em lances ríspidos de disputa. Até que o zageurião Juan exagerou, desferiu uma cotovelada num atacante em plena área e foi expulso, além de dar o penal para os gringos. Isso tudo antes dos 10min! Bicho burro. Mesmo assim, o Brasil não esmoreceu e foi incisivo na busca pelo empate. Pena que o exibido do Neymar insiste em tentar o drible a toda hora. E sempre encena uma falta, no que nem a mãe dele acredita mais. O gol de desempate dos gringos foi bonito, convenhamos. Apesar da falha da zaga, Iturbe fez uma bela jogada, costurando nossa defensiva.
Nota-se, no jogo dos guris, o papel que a experiência tem na formação do atleta de futebol. Os guris 'espanam' nos momentos decisivos. Perdem a cabeça, são afoitos. Pode a técnica ser refinada, mas carecem de mais tranquilidade no momento de decidir. A tal 'malandragem' que os veteranos ostentam, assim como alguns jovens mais brilhantes - Ganso, por exemplo.

Nota de rodapé: até que enfim o Vaishco ganhou uma, hein? Depois de 4 derrotas e um empate, o time fez 3 pontos em uma partida, na estreia de Ricardo Gomes.

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