Um terço

Foram 13 das 38 rodadas do Brasileirão, um terço do total, e Fluminense e Curíntia começam a se destacar dos demais, com um intervalo de 7 pontos entre o segundo e o terceiro colocados. Claro que o cenário pode mudar já na rodada seguinte, mas os dois times estão embalados e seguem vencendo, enquanto os demais tropeçam e permitem o distanciamento.

O Flu bateu o Grêmio em pleno Olímpico, sacramentando a saída de Silas - que deve ir para o Morumbi (cogita-se a vinda de Renato Gaúcho). Surpreendeu-me o Grêmio. Absolutamente ineficiente em campo, com vários jogadores praticando um mau futebol, o que facilitou a tarefa do Tricolor. De novo, Conca mandou bem, assim como o Sheik e Bob Fernandes - injustamente expulso, ajudaram bem, e FH fez pelo menos uma defesa milagrosa. Quando a fase é boa, até o Cardíaco manda bem.

O Curíntia quebrou um jejum de 5 anos e abotou o Framengo, com gol e redenção de Elias, que não vinha bem no time. O destaque ficou para o pijama que o Framengo usou em campo, imaginou eu, para justificar o sono.

O Trétis recebeu os Bambis no meio-estádio e suou para empatar, apesar de jogar melhor. Mais uma vez, o Furaquinho jogou bem e não levou. Maicon Leite jogou uma boa partida, assim como o velho Baier. Já Fernandão, ainda não se achou em campo.

O Vaishco bateu o Vitória e continua invicto na era PC Gusmão. O que também continua é a cabeça-oca de Carlos Alberto, que conseguiu ser expulso por reclamação após uma falta marcada a seu favor. Burro pacas.

E o Parmêra segue sem vencer no pós-Copa. Felipão está tiririca com o time, que insiste em tropeçar quando não pode, que se estabana com a cartolagem, que perde gols bobos... O time deixou escapar a vitória nos estertores da partida contra um abatido Goiás. Haja paciência. Veremos se Valdívia colabora.

Luxa segue mal no Galo. Não sei como ainda resiste. Apesar de o Botafogo estar em ascendência e ter merecido os 3 pontos, o Galo se depena a olhos vistos. Dá a impressão de que o clima nos vestiários mineiros já foi melhor.

Bem-vindo!

Deco chega às Laranjeiras para, finalmente, jogar em um time grande, de respeito, com uma camisa bonita e digna das tradições que a revestem. Se jogar o futebol que sabe, será peça-chave na meiúca Tricolor, formando a melhor meia-cancha do Brasileirão.