07 julho 2010

Final furiosa

A Furia eliminou a Alemanha em um bom jogo de futebol. Ambas as equipes praticaram o esporte em alto nível, com toque de bola, marcação, deslocamentos... Sem apelar para botinadas - a primeira falta só saiu aos 27min de jogo! Felipe Mello não deve ter entendido como isso pôde ocorrer!
O jogo foi equilibrado, apesar do domínio territorial espanhol, que possibilitou as maiores chances. O gol, aliás, golaço, de Puyol (quem diria!!) fez justiça ao time mais agressivo, mais disposto a vencer.
A Espanha jogou pressionando, fechando os espaços e evitando a saída do time de branco. Ozalemão pareciam sentir a pressão e a tensão do jogo, mas estocavam, vez por outra, com perigo. O lance em Özil até poderia ser interpretado como falta, mas não foi um lance trivial. Foi parecido com o lance em que Estrada, do Chile, foi expulso contra a própria Espanha. A interpretação do árbitro decide de que lado fica a moeda.
A pressão espanhola obrigou os alemães a jogarem de modo diferente, marcando mais atrás. Isso dificultou sobremaneira o time, que ficou contido em seu campo, sem espaços para trocar passes. Ainda assim, a zaga tedesca marcou muito!
A ausência de Müller, sem dúvida, dificultou para a Alemanha, mas o principal fator foi a postura dos ibéricos, que impuseram seu jogo mais consistente. Sempre achei que a Espanha daria trabalho, pois cresceram após o fiasco da estreia.
De qualquer modo, qualquer uma das equipes estaria bem na final contra a Holanda. Quero ver o que o Mig, adepto da teoria de que Espanha e Holanda jamais ganhariam um título por que são amarelões, tem a dizer dessa final inédita.
Para o caneco, eu aposto nas espanholas... Mas não é um palpite fácil! Concordam?

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