12 fevereiro 2009

Olé!

Depois que o Brasil fez bonito, resolveram copiar...
A Argentina foi à Marselha e encarou a anfitriã com a volta de Messi e Agüero, mas sem Riquelme. Pior para a França, que já não vinha num mar de rosas graças à rejeição que o treinador Raymond Domenech tem perante à torcida e, dizem, em relação a uma parte do elenco também. O time francês foi seguidamente vaiado pela própria torcida (e a gente achando que era exclusividade tupiniquim), a mesma que cantava "olé" quando os hermanos tocavam o melão. E não foram poucas vaias nem poucos olés!! Aliás, de amistoso mesmo, só até mais ou menos a metade do primeiro tempo. Depois, o clima esquentou e não faltaram botinadas. O árbitro teve dificuldades para segurar os ânimos e acho até que foi condescendente. Poderia muito bem ter mandado um de cada lado para o chuveiro. Os franceses começaram a partida equilibrando as forças com as investidas de Ribéry, o único que estava disposto a jogar bola pelo lado dos 'Bleus'. Henry e Anelka, apagadíssimos, pouco fizeram no jogo todo. Anelka, aliás, perdeu uma oportunidade na cara do Carrizo. Porém, depois do gol platino, o embate ficou do jeito que os argentinos queriam. Jogando com a vantagem, ficaram fazendo o que mais sabem, tocando a bola e esperando o momento do bote. Até Tevez pôde fazer algo de útil. E, quem diria, Maradona segue 100% à frente do selecionado argentino.
A Espanha já está sendo cantada em prosa e verso como 'o Brasil da Europa'. Não perde há 29 partidas em dois anos (a última derrota foi em Cádiz, para a Romênia) e abotoaram o 'English Team', com Beckham e tudo, em Sevilla - onde nunca perderam. Aliás, o ator-jogador completou 108 jogos com a camisa inglesa, tornando-se, ao lado de Bobby Moore, o jogador que mais atuou pelo selecionado da Ilha, à exceção de Peter Shilton, que jogou 125 vezes. O lépido Villa fez fila na zaga inglesa e balançou o barbante de James (não o Bill...), marcando em sua sexta partida consecutiva pela Fúria.
Já os patrícios suaram para bater a portentosa Finlândia. O único gol do embate foi marcado pelo jogador-vedete e motorista aprendiz Crstiano Ronaldo. Pouco para um selecionado que pretende ser uma das forças européias.
Enquanto isso, 'o' Alemanha levou um pau da Noruega - a mesma Noruega que NUNCA perdeu de nós. Em uma bobeada da defesa, os nórdicos marcaram o único gol do jogo. Faz tempo que a Alemanha carece de nomes no elenco...

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