12 junho 2008

O frevo ferveu

Recife deve ficar uns 5 dias em festa. O Sport levou a Copa do Brasil em cima do Corinthians, numa final movimentada. Depois do título do Brasileiro de 87, quando o Framengo amarelou, o time pernambucano conquista mais um caneco de âmbito nacional e assegura vaga na Libertadores 2009 - competição em que deve naufragar rapidinho.
Formado por veteranos e refugos de outros times, o Sport conseguiu fazer uma boa campanha baseada nos jogos em casa, onde despachou times importantes como o próprio Curíntia e o Palmeiras. Ah, sim, e times de menor expressão, como o Vaishco. Somado a valores discutíveis como Sandro Goiano, o elenco contava com jogadores mais lúcidos, como o clone de Chico César, Carlinhos Bala, o profeta que havia dito que o gol de o gol de Enílton, aos 45 minutos da etapa final no jogo do Morumbi, seria o do título. Com esse timinho, Nelsinho Baptista, treinador sempre contestado, conseguiu uma façanha.
E o time mostrou, nesse jogo final, que, em casa, manda ele. Apoiado pela torcida, aproveitou-se da amarelada do Timão e fez o resultado logo no primeiro tempo. Aos 33 minutos, numa bobeada da zaga paulista, Carlinhos Bala (sempre ele) recebeu bom lançamento de Luciano Henrique e bateu cruzado. Felipe tentou alcançar, se esticou todo, mas não evitou o primeiro gol do Leão. A pressão nordestina continuou no caldeirão da Ilha do Retiro e o Sport não deu tempo para o Corinthians sequer respirar, chegando ao segundo gol 4min depois. E logo Felipe, que tanto brilhou ano passado, falhou após conclusão de Luciano Henrique e engoliu um frango. O Timão se perdeu em campo e nos nervos. Os jogadores começaram a apelar para o pontapé e as expulsões foram justificadas. No final, ainda teve um penal em cima de Acosta que o árbitro não marcou. Não sei como, pois me pareceu claro que o goleirão Magrão acertou o uruguaio após ser driblado...
Enfim, agora é ver o Curíntia disputar a Série B.

2 comentários:

Bruno disse...

Só xingando o Vasco você ganha um comentário nesse teu brog...

Rômulo disse...

Ou seja, um motivo nobre.