16 junho 2007

Quem diria...

...que o Coxa conseguiria bater o Brasiliense e alcançar a vice-liderança da segundona? Pior que isso: de virada! Pois é, o "professor" Renê Simões já conseguiu fazer com que o Coxa ganhasse uma em casa. E logo na estréia. Somou pontos com a torcida - a mesma que já começava a torcer o nariz quando a Febre-Amarela inaugurou o placar do Couto. Renê Simões tem um currículo pra lá de variado em sua carreira de treinador. Levou a Jamaica para a Copa de 1998, foi medalha de prata na Olimpíada de Atenas (2004) com a seleção brasileira feminina e até dezembro do ano passado comandava a seleção sub-23 do Irã. Agora, o objetivo é levar o Coritiba de volta à elite do futebol brasileiro. “Temos de trabalhar melhor o nosso passe. O passe, para o futebol, é como as palavras para uma conversa”, filosofa o treinador. “Se as palavras não forem ditas corretamente, a conversa não sai.” O momento financeiro do clube não é dos melhores e o treinador sabe que reforços dificilmente chegarão. Mesmo assim, acredita que pode melhorar a qualidade da equipe. “Sempre há um jeito. Na crise, use a criatividade”, ensina Simões. Pelo menos as frases de efeito estão garantidas no Coxa.
...que o Real Madrid faria uma proposta indecorosa pelo Kaká, a ponto de balançar o Milan? E olhe que o clube milanês o tem como ídolo e símbolo "rosso-nero".
A proposta: 80 milhões de euros (R$ 205,5 milhões). Seria a maior negociação da história do futebol mundial! E o Real ainda se dispõe a colocar jogadores na negociação se o Milan quiser. E pensar que o clube italiano gastou US$ 8,4 milhões (R$ 16,2 milhões) para tirar Kaká do São Paulo, 12 vezes menos do que pode faturar agora. O Real oferece a Kaká: 12 milhões de euros (R$ 30,8 milhões) limpos por ano, 100% de seus direitos de imagem (os craques do elenco são obrigados a entregar ao clube 50% de seus rendimentos com publicidade) e mais 50% do valor de cada contrato que o clube fechar depois de sua chegada. Será que o ex-bambi está com tudo isso? E o Milan sabe que é difícil competir com o Madrid, já que a carga de impostos na Itália é o dobro que na Espanha.
...que Carpegiani já teria um bate-bocas no Curíntia? A causa foram as reclamações de Dinelson, vedete, que havia cobrado publicamente uma definição sobre sua situação. "Para vocês [os jornalistas], o Dinelson disse que não tinha oportunidades e que eu não definia sua situação, nem o liberava para jogar no Flamengo. No entanto, para mim ele disse que não estava bem fisicamente e que precisaria de um tempo." Carpegiani contou que não mudará sua forma de se relacionar com o atleta, apesar do ocorrido.
...que Luxeba daria dores de cabeça ao Peixe por conta e dores de barriga? Com dores na região abdominal, o treinador-vedete foi internado para uma operação de apendicite. Segundo o assessor pessoal (que bichice!!) de Luxemburgo, Luís Lombardi, o técnico começou a se sentir mal durante a noite de quinta, mas as dores ficaram mais agudas na madrugada desta sexta.
...que
o capitão da equipe Canarinho para a disputa da Copa América seria o tímido mineiro Gilberto Silva? Mesmo sem o "espírito guerreiro e vibrante" como o do jogador Dunga, o volante ganhou a faixa pela liderança e respeito com os demais companheiros. O auxiliar técnico Jorginho disse que o jogador possui uma personalidade forte, apesar de ser calmo dentro de campo: "É um jogador muito sério dentro de campo e passa segurança aos companheiros. Não existe nenhum padrão para se definir um capitão. Você escolhe aquele que possui liderança. A Copa América será uma experiência muito boa para ele." A seleção brasileira treina na Granja Comary para a competição continental até o dia 20, quando embarca para a Venezuela. O Brasil está no Grupo B, considerada uma das chaves mais complicadas, que tem as seleções de México, Equador e Chile.
...que o Botafogo teria uma atuação de gala contra um frágil adversário e alcançaria a liderança provisória da tabela, em jogo válido pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro e antecipado por causa dos Jogos Pan-Americanos do Rio? O Fogão segue sem ser derrotado em clássicos este ano, mantém a invencibilidade de sete meses no estádio e ampliou um tabu: não perde para o adversário desde 2005, ou seja, há seis partidas. No Vaishco, o placar elástico abriu feridas. A torcida cruzmaltina hostilizou o presidente Eurico Miranda - o que é louvável - e chamou o técnico Celso Roth de “burro” - o que é comum. O Botafogo poderia ter liquidado o Vaishco no primeiro tempo: fez dois gols, perdeu outras oportunidades e não deixou o adversário jogar.

Um comentário:

Anônimo disse...

1- E dá-lhe dá-lhe Coxa! Rumo ao Japão!
2- Pau no cu do atlético!
3- A posição de capitão da seleção é tão mentirosa quanto as comerações coletivas de gol.
A cultura anda passando os melhores momentos da copa da Espanha, aquilo que era time, Zico, Sócrates, Cerezo, Falcão, Oscar, passavam o jogo todo trocando idéias.
A seleção de hoje é um amontoado de fominhas, tanto que a bichinha do kaká "deixa que eu resolvo" se dá bem no meio.