13 junho 2007

Bye, bye, so long, farewel...

Carlos Alberto, contratado para ser o ídolo e o craque tricolor, está com um pé fora do time da camisa mais bonita do Brasil, quiçá do mundo. Aparentemente, o Werder Bremen leva o jogador em breve. À parte o alívio de ver uma mala sem alça batendo asas das Laranjeiras, reflitamos sobre o ocorrido...
Carlos Alberto, tricolor de carteirinha, diz que gostaria de ficar, mas não fica por "pertencer" à MSI, que pensa é em fazer dinheiro com sua venda ao futebol europeu, antes que se feche o período de inscrições. Nesse cenário, quem menos manda, aliás, quem não manda nada, é o clube onde está o jogador.
Ironia do destino, o jogador, agora livre das amarras do clube que detinha seu passe, pode escolher seu local de trabalho. Pode mesmo? Penso que só mudou o endereço, pois o atleta continua refém de alguém que o comanda, que escolhe seu caminho. E não só por conta da personalidade dependente de um "pai" que o oriente, mas também pela pressão do mercado. Dinheiro mesmo.
Difícil dizer para onde deve mudar, mas que fica estranho, fica. E reflete até fora dos clubes. Vejamos o caso da Seleção, onde os badalados craques pedem dispensa para descansar. Nada contra o direito de descanso dos atletas, do profissional, mas e o tal do amor à camisa, ao país, fica onde? Zico, Rivellino e outras lendas que vestiram a canarinho, foram contundentes em afirmar que esse pedido de dispensa era impensável à época deles. Novos tempos, em que a dinheirama manda muito!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, quem é que torçe pela seleção brasileira, só em copa do mundo e contra a argentina!
O público no Brasil caga e anda para a seleção canarinho, no máximo assiste o jogo para fazer comentários, e olha lá...
Essa copa américa vai ibope tanto quanto o pan.