09 junho 2011

Afinal, a final

Como desejado pelos atleticanos, o Coxa ganhou mas não levou. Pressionou, sufocou, brigou, marcou e ganhou, mas faltou o detalhe do gol a mais para ficar com a taça da Copa do Brasil 2011. Achei impressionantemente fracas as atuações de Rafinha e Marcos Paulo. Este, aliás, mal se acertou em campo. Foi substituído logo para não comprometer o time. Sinal de que havia o compreensível nervosismo à tona no time do Coxa, fato que se observava em campo, com a bola queimando nos pés dos atletas de verde. E que se repetia nos atletas com a camisa da faixa branca. Diego Souza, mais uma vez, foi apagadíssimo em campo, fazendo jus à fama de amarelão.
O jogo se desenrolou dentro de um roteiro conhecido: o Coxa foi para cima, precisando marcar e correndo o risco de levar um, o que dificultaria exponencialmente seu trabalho. Não deu outra. No primeiro ataque cruzmaltino, Alecssandro balançou o barbante coxabranca, em rápido contra-ataque. Era tudo o que o torcedor coritibano não queria! O Vaishco passou a tocar a bola e queimar o tempo, enquanto o Coxa se esbaforia para tentar empatar. Rafinha não acertava uma e manteve essa regularidade em campo, enquanto a zaga espanava todas. Aliás, senti essa dificuldade no time verde-e-branco: tocar a bola! Roubavam todas, mas devolviam para o adversário dada a dificuldade de manter o melão nos pés. Só foi melhorar com a entrada de Marcos Aurélio...
O final do primeiro tempo devolveu as esperanças à torcida que lotava o Couto, pois a virada do placar colocava o Coxa de volta na briga. Teria mais 45min para marcar mais unzinho! Qual não foi a decepção quando o bom Edson Bastos comprometeu a equipe num frango inexplicável. Fosse o Manga, todo mundo saberia que estava vendido, mas Bastos não tem essa fama, então fica faltando entender como é que ele se enganou naquele chute! Era a segunda ducha fria que o time do Alto da Glória levava em uma noite gelada. E pela segunda vez o torcedor se encheu de esperanças. O golaço de Willian recolocou o Coxa na partida, ainda com 30min de jogo! Era o tudo ou nada! O jogo oscilava, lá e cá, com o time carioca se segurando nas beiradas. O tal do Bernardo entrou no Vaishco e botou uma certa ordem na meiúca carioca, enquanto Marcos Aurélio mostrou que é "o cara" do Coxa. Conseguiu impor um certo ritmo quando tinha a bola e deixou claro que fez muita falta ao padrão de jogo do time curitibano. Com ele em campo, o Coxa teria tido melhor sorte no primeiro embate...
O apito final sacramentou a conquista carioca mas não desmereceu o Coxa, que jogou bem, fez sua parte e por pouco não ficou com o caneco. E a torcida também está de parabéns: foi a primeira vez que a ouvi gritando uníssona, a plenos pulmões, empurrando o time. Quem sabe se acostumem com isso e passem a dominar o Couto mesmo quando o time não vai bem.

2 comentários:

George Santos disse...

Tudo com antes no quartel de abrantes!!!!! AHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!

Bruno disse...

Melhor ganhar a Copa do Brasil que fazer papelão na Libertadores.