28 maio 2009

Quarta-feira gorda!

Para quem curte futebol, ontem foi um dia cheio de boas atrações - e nem estou me referindo à minha participação nos gramados... Jogos nacionais e internacionais prenderam a atenção dos amantes do ludopédio. Imagino que as esposas, namoradas e amantes (e o Braz, que agora se dedica ao golfe) não fiquem lá muito contentes, mas é o preço a se pagar.
Começamos às 15h45, com a final da Liga dos Campeões entre Machester e Barcelona. Jogo que tinha tudo para ser histórico antes mesmo de começar, pois os dois times não obedecem à lógica do 'vencer feio e perder bonito'. São equipes esforçadas, criativas e combativas. Os ingleses contam com uma defesa melhor, enquanto os espanhóis apostam no ataque, o que não implica em ausência de maiores competências de ambas as partes. Também, ambos contam com jogadores talentosos, o que contribui decisivamente para o espetáculo - que não se resume a 'Messi x Cristiano Ronaldo'. Deve ser por isso que ambos conquistaram as respectivas ligas nacionais. A vitória catalã mostra que o time que mais atacou levou o caneco: 32 gols em 13 partidas (2,46 por jogo). Foi também o time que disputou 61 partidas para ganhar tudo - Liga dos Campeões, Copa do Rei e Campeonato Espanhol - marcou 157 vezes - média de 2,57 no ano. Em 61 partidas, fez gol em 55 e só passou seis jogos em branco. Nada mal! O time joga num 4-3-3, com dois homens abertos pelos lados e um volante apenas. Dois armadores capazes de passes ousados, sempre em linha reta, em direção ao gol. O Barça é, hoje, o melhor ataque do mundo.
O jogo começou franco, com o Manchester fustigando o Barça, sobretudo com estocadas do jogador-vedete português. Mas, na primeira cargta espanhola, Eto'o, que é melhor que o Obina, balançou o barbante, logo aos 10min de jogo, esfriando os ânimos ingleses. Daí para frente, o embate ficou morno, quase burocrático, decepcionando as expectativas de um jogo acirrado e emblemático do bom futebol. O Manchester não conseguiu se achar em campo e deixou de ameaçar a meta de Valdés. E o Barça esperava o adversário, sem maiores preocupações. Lances esporádicos acionaram os arqueiros, porém sem suscitar maiores emoções. O gol de Messi, decretando o fim das esperanças do time vermelho (que jogava de branco), só fez jus ao jogador, que passa a ser o favorito a 'melhor do mundo' na atualidade.
Copa do Brasil
Na Copa do Brasil, nenhuma surpresa. O Curíntia empatou com o Vaishco e segue firme como candidato a fazer a final contra o Inter - considerado favorito. O time de São Januário, embora tenha mostrado valentia, dificilmente superará o embalado Timão no Pacaembu. Não só pela pressão da torcida, mas também por que, tecnicamente, o time paulista demonstra mais solidez.
O Inter recebeu o Coxa e teve de se esforçar para mostrar quem mandava no Beira-Rio. O time de Renê Simões soube jogar, marcando bem a meiúca colorada. Ao abrir o marcador, a equipe paranaense mostrou que pode se superar na base da vontade. Mas, a falta de um jogador mais ativo como Marcelinho Paraíba, que conduz as armações coritibanas, associada à completa inaptidão de Ariel Marzipan para lidar com uma esfera, dificultaram a missão do time do Alto da Glória. Os 3x1 pró-gaúchos praticamente determinam a eliminação coxa-branca. O Coxa, aliás, vai tentar uma última cartada: está em vias de contratar Evander Holyfield para marcar o Taison! O neguinho é ligeiro e bagunçou o coreto do Coritiba.
Libertadores
Também sem surpresas. O Grêmio se bateu, não jogou lá essas coisas, mas arrancou um empate de bom tamanho contra o Caraaacas!, jogando lá, na 'casa do Caracas', num gramado para lá de ruim. Foi um embate dos 100%: o Caracas havia ganho todas em casa e o Grêmio vencera todas como visitante. Ambos perderam as marcas, mas o Grêmio sai na vantagem por poder decidir em casa.
E o Cruzeiro fez o que a torcida exigiu: bateu os Bambis no Mineirão, quebrando o tabu de 9 jogos sem vitória contra os paulistas, e leva a vantagem do empate para o Morumba.

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