28 junho 2008

Ainda dá!

Depois de mostrar minha categoria em gramados do Planalto Central, juntei-me aos colegas do Roque, maravilhados com minha grande apresentação prática da arte do nobre esporte bretão, para bater um rango da Dona Quitéria e ver a primeira partida da final da Libertadores. Vários imparciais, alguns secadores recalcados (framenguistas, claro) e o solitário Tricolor que vos tecla.
Saí cabisbaixo...
O Flu fez o pior primeiro tempo de toda sua campanha na Libertadores 2008 e levou 4 gols do aguerrido e larguinho time equatoriano, que achou uns gols mandrakes. A altitude, a pressão da torcida, a rapidez do time adversário... Nada disso justifica a apatia. A defesa, até então o ponto forte do time, deu mole. Washington manteve a média de atuar como "parede", ricocheteando a bola sem conseguir ao menos dominá-la. Pelo menos o time se equilibrou na segunda metade e conseguiu um golzinho que diminuiu a diferença para 2 gols, permitindo ao time e à torcida sonhar com uma virada no Maraca. Se fosse um gol de diferença, eu diria "já é nossa". Com dois, sei não... O Flu, além de marcar os tentos, não pode levar gols de um adversário que fez por merecer estar na final.
Eurocopa
A Alemanha despachou a aguerrida Turquia em uma partida vibrante. Os Turcos, aleijados por conta de suspensões e lesões, tinham apenas dois reservas para um time que nem era o titular. Para surpresa dos alemães, os turcos foram para o pau. Saíram na frente e incomodaram os atônitos chucrutes, que assistiam à partida dentro de campo. Aí, como que despertos com uma ducha fria, os maiores ganhadores da competição fizeram valer sua camisa, sua tradição. Mas, a Turquia também tinha suas armas. Na base da raça, empatou no finalzinho e sinalizava uma prorrogação desgastante. Aos 45min, a Alemanha provou que era digna da fama de persistente. Lahm, destaque em 2006, marcou um belo gol que despachou os bravos turcos e assegurou a vaga dos deutos na final.
Final que será contra a Fúria, que fez jus ao apodo no segundo tempo contra a Rússia. Se o primeiro tempo foi amarrado, truncado, no segundo, só deu Espanha. Atropelaram os russos com louvores. Até a entrada de Fábregas no lugar do artilheiro Villas, que saiu contundido, contou a favor dos toureiros, que passaram a dominar a meiúca.
Arshavin, destaque russo, foi bem marcado e não apareceu no jogo. Depois do primeiro tento, a porteira se abriu e a festa foi completa. Um 3x0 sonoro, prenunciando uma final digna de atenções nesse domingo. Acho que nem o Atletiba será tão bom.

Boas novas, enfim...
Anuncia-se a retirada de Eurico Miranda da cúpula do Vaishco, saindo pela porta dos fundos.. Roberto Dinamite ganhou as eleições. Espera-se, agora, que o clube tenha uma direção digna de sua história e grandeza. Eurico representa, ao lado de outros nomes espúrios, o pior do futebol brasileiro. Novo tempos, vascaínos! Não percam a chance.

6 comentários:

Bruno disse...

Um tricolor definiu uma vez o complexo d.e vira-lata...Nunca foi tão apropriado a esse time de amarelões

Anônimo disse...

Bom!!!
Já era de se esperar...
É pelo visto não vai conseguir ser feliz como eu...

Rômulo disse...

Podem ladrar que a caravana Tricolor continuará a passar. Trarei lembranças de Tóquio para ambos.

Bruno disse...

Vai para Tóquio torcer para a LDU? E assim continua sendo um time carioca desconhecido na América e no mundo só conhecido no Paraguai por ter tido o Romerito. Como é que fica a posição na Federação de Estatísticas de Futebol?

Rômulo disse...

É, bom é o Vaishco, conhecido pelas aparições em paginas policiais. Muito bonito.

Bruno disse...

Página virada, meu caro...Perdeu o mote.