13 março 2008

Estaduais

Caiu a meia casa do Furaquinho! O Eng. Beltrão derrubou a armação que era essa invencibilidade de 15 jogos. Nem os 'treticanos estavam acreditando no time, que já vinha em ritmo decrescente no desempenho. O ruim, para os rubro-negros, é que entrar em decadência na fase final é tiro-e-queda para não levar o caneco. O prognóstico é de que o Trétis amarele e fique vendo alguém desfilar em carro aberto. O jogo em si não foi grande coisa, já que o gramado molhado obrigou os times a jogarem pelo alto. E o Engenheiro Beltrão estava melhor organizado na meiúca, sobretudo com o atacante Éverton. Embora tenha metido duas na baliza, o Trétis foi pior que o adversário, que procurou tocar a bola no segundo tempo, deixando os balões para o rubro-negro. Desordenado, o Patético corria em busca do gol. Mas, sem criatividade no meio-de-campo, com a apresentação discreta de Irênio, o homem responsável em municiar os atacantes, o Furaquinho não conseguiu evitar a primeira derrota na temporada.
O Coxa empatou com o ADAP-Galo em jogo cheio de emoções, jogadas ríspidas, reclamações e até gols. Enquanto o Coxa lamentou o pênalti marcado para o Alvinegro, os maringaenses não se conformaram com o gol de Keirrison. Também serviu par aacabar com a invulnerabilidade de Edson Bastos, que já estava há 8 jogos sem sofrer gol - ou 795 min (não computados os acréscimos das partidas). A equipe da casa tomou a iniciativa do jogo, ficando mais com a posse de bola, e procurando criar alguma jogada ofensiva. Porém, o Coxa se postou bem na defesa, contra-atacando com muita velocidade. Ou seja, um verdadeiro “toma lá, dá cá”, com os maringaenses atacando, mas errando nas finalizações, e o Verdão saindo para o ataque em seguida, apostando nas jogadas pelas laterais. Jogo aberto, onde as altas eram inevitáveis, e o Coxa reclamou muito dos critérios do árbitro. O Galo não se mixou e fez Edson Bastos trabalhar, enquanto o Coxa seguia dando preferência aos contra-ataques. A polêmica começou quando Héber Lopes marcou acertadamente o penal na bola que bateu no braço de Maurício, em lance bisonho na área do alvi-verde. Quando a vitória local parecia certa, outra jogada discutível: em cruzamento na área, Carlão disputou com dois coxas-brancas e a bola sobrou para Keirrison, livre, marcar de cabeça e selar o resultado final. E haja reclamação...
No chamado Eco-Estádio, uma mega-pancadaria. O Jotinha saiu vencendo por 2 a 0, mas não conseguiu segurar a pressão do Toledo e cedeu o empate. Após a partida, o goleiro Oliveira, que já criticara publicamente seus companheiros depois da goleada de 6 a 0 contra o Coritiba, resolveu provocar os adversários. Fazendo gestos e falando muito, o jogador irritou os anfitriões, que não deixaram barato. Em segundos, jogadores das duas equipes se engalfinharam e partiram para a ignorância – até guarda-chuvas eram atirados no “bolo” de jogadores. O entrevero só acabou quando policiais militares agiram e disperssaram os brigões. A briga pode gerar punição para ambas as equipes, dependendo do que o árbitro Elton Mello Nobre relatar na súmula.
Depois de 85min no sufoco, a nuca do zagueiro João Paulo salvou o bicolor do Paraná. Jogo lento, com gramado ruim, em que predominou a disposição dos jogadores. Tanto que Daniel Cruz e João Paulo, que receberam o terceiro cartão amarelo, ficam de fora do clássico contra o Atlético.

Um comentário:

Anônimo disse...

Com relação ao Furacão, digo apenas que é o primeiro jogo. Hoje tem mais.
Como dica, poderia colocar uma foto melhorzinha ne entrada do blog, essa tá um pouco retrô, não acha? Que tal uma do David Beckham ou Michael Owen.