13 julho 2007

Rodada Brasileirão do Pan

Em tempos de Pan (puta treco chato - pior que as modorrentas Olimpíadas), a rodada do brasileirão foi péssima para os times do PR.
No Rio, o Trétis conseguiu perder pro Vaishco num dos piores jogos da história do futebol mundial. E o time de São Januário ainda
comemora a marca de 16 jogos de invencibilidade em São Januário, onde nunca perdeu para o Atlético Paranaense - já são 12 duelos. Estádio vazio, muitos erros de passes, falta de criatividade, nenhum craque em campo e ausência do bom futebol. Ou seja, o jogo foi de amargar. Uma autêntica ‘pelada’ de fim de semana. O Furaquinho renunciou ao ataque. Seu primeiro chute só ocorreu aos 67 minutos de bola rolando. Verdade que o árbitro anulou mal o gol de Marcelo, assinalando erradamente impedimento no lance, mas nada que esconda a péssima fase do time da Baixada.
E o Paranito levou uma coça do Figueirense, depois de ter perdido, em casa, para o lanterninha América potiguar. Resultado desastroso que abriu as feridas na Vila Capanema. Pintado já está sendo contestado e vem pintando uma troca de técnico! O 3-5-2 do Paranito de Pintado não vem dando certo e a imensa torcida tricolor do Capanema exige mudanças!
Na segundona, o Coxa também desapontou. Jogando quase meio tempo com um jogador a mais (na verdade dois, pois Marcelinho Carioca nem conta), o alvi-verde do Alto da Glória não conseguiu superar o Santo André e saiu da vice-liderança da Série B. Parece que falta tranqüilidade ao time na hora de concluir.

Na séria A, caiu o último invicto! Sem Dodô, suspenso preventivamente, o Fogão amargou uma sova do Peixe que deve dar o que falar
. Mesmo assim, o alvi-negro carioca segue na ponta, sem ameaças. Apesar de jogar em casa, o Santos esteve muito mal na primeira etapa, e só não sofreu gol antes do intervalo por conta da inofesividade do ataaque botafoguense, que não aproveitou as inúmeras brechas e falhas da defesa santista. Para piorar, Maldonado sentiu uma lesão na perna esquerda e teve que ser substituído por Vitor Júnior com menos de 30 minutos de partida. Após o intervalo, o Santos voltou mais agressivo, com uma marcação mais adiantada e os meias Pedrinho e Rodrigo Tabata mais livres para avançar.
Em fase negra, na berlinda, o Curíntia arrancou o empate num jogo fraco contra os Bambis, no clássico marcado pela marcação e ausência de gols.
Com as duas melhores defesas do Brasileirão em campo, só podia dar empate mesmo. Com isso, os são-paulinos mantiveram o tabu de mais de quatro anos sem derrotas para os Gambás - oito vitórias e cinco empates. O resultado também prejudicou os planos de levar o São Paulo mais próximo do líder Botafogo na tabela. Já os corintianos precisavam do triunfo para afastar de vez o princípio de crise (cinco rodadas sem vencer) e tentar deixar de lado a confusão envolvendo a diretoria, acusada de manipulação de resultados na última temporada. Como não poderia ser diferente, o destaque do primeiro tempo acabou sendo a contenção - os volantes. Acostumado a criar, o meia Leandro assumiu a função de ajudar na marcação, o que gerou algumas críticas. São Paulo e Corínthians irritaram o público ao finalizarem apenas quatro vezes cada na etapa final - os dois piores ataques da competição depois do Mecão potiguar.
Em Porto Alegre, numa partida bastante movimentada, com ares de batalha no final, Palmeiras e Grêmio ficaram no 1 a 1. Prova do empenho foram os 10 cartões amarelos distribuídos pela arbitragem. Primeiro tempo de muita velocidade, mas com domínio gremista. No segundo tempo, o jogo ficou mais cadenciado e com o Palmeiras mais perigoso no ataque, após a entrada de Valdívia. Após o empate palmeirense, os ânimos se exaltaram e o jogo ganhou ares de batalha. Com isto, a partida perdeu em qualidade e o gol passou a ser uma questão de quem lutou mais. Como Grêmio e Palmeiras foram iguais na luta, o resultado ficou em 1 a 1.

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