20 janeiro 2023

Fluminense 2022 e 2023

Fernando Diniz

Em 2022, o Fluminense foi mais longe do que se podia imaginar. Um elenco limitado, com jogadores em fim de carreira, como Fred e Felipe Melo, acabou se superando principalmente graças ao treinador, Ferrnando Diniz.

Muito contestado devido à falta de resultados, já que ainda não ganhou nada de relevante, Diniz é marcado pelo estilo de toque de bola que impõe nos times por onde passa, gerando muita desconfiança no início, já que seus times acabavam levando muitos gols pela insistência em tentar sair jogando da zaga, evitando o chutão a qualquer custo.

Os aprerndizados parecem dar mais maturidade ao esquema, que tem se consolidado nesta sua segunda passagem pelo Tricolor, onde a mescla de jogadores mais experientes com as revelações de Xerém levaram o Flu a um 3o lugar que valorizou tanto o "dinizismo" quanto jovens talentos como Luiz Henrique - já vendido à Europa, Alan, um cabeça de área versátil e lúcido, e Martinelli, um garoto com ampla visão de jogo. Somem-se a eles jogadores que se revelaram neste ano, caso de Cano e John Arias. O argentino foi simplesmente o maior artilheiro da temporada brazuca e o 2o do planeta, superando o fenômeno Haaland e ficando atrás apenas de Mbappé. E, ainda, o bom desempenho do veterano Ganso, que, se não é móvel como nos tempos de Santos, ainda mantém o toque refinado e a aguda percepção de jogadas que ninguém mais enxerga.

O fato é que o Flu foi melhor do que se esperava e o mérito é muito do Diniz. Veremos se o desempenho se mantém e confirma o treinador como um nome de rerspeito no cenário cada vez mais rarefeito de novas ideias no futebol brasileiro, que ecada vez mais carece de talentos dedntro de campo e à beira dele.

09 janeiro 2022

Flu 2021 e 2022


O Fluminense teve um desempenho no limite de suas forças neste Brasileirão 2021. Esperava-se uma briga para ficar no G8, ou, com alguma sorte, uma vaga direta na Liberta. Assim, entrar na disputa continental, na 2ª fase de grupos, é um resultado razoável pelo time que se apresentava.

Mais uma vez, a oscilação no comando  técnico da equipe influenciou muito seu desempenho ao longo da temporada, que terminou com Marcão fazendo as vezes de treinador, ainda que lhe falte tarimba e visão para a função.

O elenco, também limitado, contou com atletas de desempenho muito questionável, como Bobadilla, com  um ídolo que cada vez mais se mostra infrutífero, uma zaga razoável e um punhado de garotos promissores, mas que precisam ser lapidados e bem utilizados. Não vejo Marcão com esse perfil, tampouco Abelão, que é um "café requentado" que cabe no bolso do clube, mas cujas limitações são conhecidas e podem ser decisivas no rendimento do time.

Começando na Fase 2 da Fase de Grupos, o Tricolor enfrentará o Millonarios da Colômbia, um time que se não é dos mais brilhantes, tem a seu lado a altitude do Estádio Nemesio Camacho, conhecido como "El Campín" e principal estádio de Bogotá, casa do Independiente Santa Fé e do próprio Millonarios. Em tese, o Flu é mais time. Joga a 1ª partida lá e resolverá a classificação em casa, no dia 1º de março.

Os reforços contratados para a temporada, embora questionáveis, podeem dar um pouco mais de estofo ao time, já que dá mais "cancha" ao elenco. Por outrro lado, vários jogadores, como Fred e Felipe Mello, estão com idade já avançada. Não aguentam muito o ritmo intenso. Memso  Cano, "sensação" no Vasco, já tem seus 34 anos e não deve durar muito.

Eu prefiro o investimento na base, utilizar os garotos de Xerém, grande diferencial do clube. Parece-me que há condições de montar um elenco mais ativo com a garotada e "temperá-los" com alguma experiência.

Dá-me a impressão de que o Fluminense abriu os cofres para montar um elenco nada mais que razoável. Quero ver se não vai arrombar as finanças, como é a praxe dos clubes brasileiros...

30 abril 2018

Brasileirão 2018

Resultado de imagem
Faz tempo que o Campeonato Brasileiro está nivelado por baixo. Claro, temos uns 5 times capazes de brigar pelo caneco, onde o Palmeiras seria o grande favorito, já que foi o que mais contratou - e, portanto, o que mais tem a perder - mas, estamos a léguas do nível dos certames europeus em termos de qualidade técnica. Nem vou mencionar a organização, a qualidade dos gramados...
Grêmio, Cruzeiro, Curíntia e Framengo formam o segundo pelotão. Têm um elenco razoável e estão armados, mostrando eficiência. Destes, acho que o Grêmio tem melhor equilíbrio. Pelo menos por enquanto.
Aí, vêm os outros, com certo destaque para o Furacão, que tenta ousar com um esquema de mais posse de bola, Santos e Fluminense, com algumas alternativas da base (Rodrygo, do Peixe, promete, apesar do nome esquisito).
Inter e Botafogo devem ficar patinando no meio da tabela. Chape e os nordestinos devem disputar a rabeira com o Paranito.
Isso, claro, é mero palpite. O chato mesmo é perceber que o nível dos times é que não progride. Dá um certo desânimo ver que entra ano, sai ano e os clubes insistem em fórmulas que não dão resultado - vide dívidas e parca mostra de jogadores.
Não consigo entender como os clubes brasileiros, pelo menos os "13 grandes", não revelam mais talentos na base a fim de "gerar negócio". Se não dá para manter o craque por aqui, pelo menos que o venda bem, com bom retorno ao clube. O que vemos é clubes administrados de modo amador, alternando bons períodos com baixas angustiantes.
Alguém me explica como o São Paulo, tricampeão, exemplo de administração, é incapaz de formar time? Ou um Santos, que amealhou uma grana preta vendendo Neymar e, hoje, pena com um elenco mequetrefe? Ou Corinthians e Framengo, os mais populares, devendo horrores, sem condições (nem vontade) de honrar seus compromissos?
Não é à toa que temos um ex-presidente da CBF banido do futebol, outro em cana...
Muito triste, não?